3 de maio de 2024
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ANJ declara que juízes querem “intimidar, retaliar e constranger o livre exercício do jornalismo”.

Logomarca-da-Associação-Nacional-de-Jornais-ANJJuízes e dois promotores do Estado do Paraná ingressaram com 37 ações contra três repórteres, um analista de sistemas e um infografista que realizaram um especial de reportagens, publicado em três dias seguidos no mês de fevereiro, sobre os salários recebidos por eles. Ao todo, as ações somadas pedem indenização de cerca de R$ 1,3 milhão ao jornal e aos profissionais.

A questão é a forma como esse direito está sendo questionado na Justiça. Os magistrados estão impossibilitando o trabalho dos jornalistas já que as ações foram movidas em várias cidades do Estado, obrigando os jornalistas a compareceram às audiências. O grupo já percorreu 6,3 mil quilômetros para comparecer a 19 audiências em 15 municípios do Estado e, caso não surja nenhuma ação ou audiência nova, eles ainda tem que comparecer a mais 15 compromissos com a Justiça do Estado.

A Associação dos Magistrados do Brasil (AMB) defende o direito dos juízes, apesar de não concordar com a forma adotada pelos magistrados.

A Associação Nacional de Jornais (ANJ) manifestou repúdio à atitude de juízes do Paraná. A ANJ lamenta a postura dos magistrados e que “a iniciativa conjunta, em diferentes locais do Paraná, tem o claro objetivo de intimidar, retaliar e constranger o livre exercício do jornalismo”.

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